De cabeça, você pode citar vários documentários dedicados a homenagear a boa música. Vou Rifar Meu Coração (Brasil, 2011) faz justiça a todos os outros. E até que enfim chegou um filme que decide falar dessa música que faz parte da identidade do Brasil: a brega. Mas, com a pluralidade do assunto e com a morte do Wando, será que o filme deixa você jogando calcinhas na tela ou te chama de cachorro, sim!?
O que mais chama a atenção ao tentar entender o fenômeno da música brega (não se sinta ofendido com o termo, é um gênero musical, não uma classificação) é a multiplicidade que ela abrange. É tanta coisa que nem cabe em um documentário. Em vez disso, Vou Rifar Meu Coração se preocupa mais em retratar o brasil que ainda hoje é marcado por esses artistas. Discussões socias e sobre o mundo da música até vêm a tona, mas rapidamente são deixadas de lado para falar de torridos casos de amor e histórias de corno.
Entrar no cinema com preconceito é muito fácil, mas isso seria perda de tempo. O melhor a fazer é relaxar e tentar descobrir mais desse Brasil que parece distante. Como documentário, algumas opções são questionáveis. Uma delas é a presença da voz da diretora durante alguns depoimentos. A ausência de intertítulos para identificar os entrevistados também não ajuda (se você não cresceu ouvindo Dom e Ravel, já era!). E também a opção por tornar o filme essêncialista. Um playboyzinho como eu sentiu falta de cidade.
Vou Rifar Meu Coração é um filme divertido que faz você aprender sem se dar conta disso. Mais importante de tudo é que finalmente um filme se dedicou a por em foco esse gênero musical e essa faceta do país. Ele tenta ser um “Vinicius” para todos aqueles que não são o Vinicius. E consegue tirar do anonimato todos aqueles que vivem suas vidas pacatas.
O que mais chama a atenção ao tentar entender o fenômeno da música brega (não se sinta ofendido com o termo, é um gênero musical, não uma classificação) é a multiplicidade que ela abrange. É tanta coisa que nem cabe em um documentário. Em vez disso, Vou Rifar Meu Coração se preocupa mais em retratar o brasil que ainda hoje é marcado por esses artistas. Discussões socias e sobre o mundo da música até vêm a tona, mas rapidamente são deixadas de lado para falar de torridos casos de amor e histórias de corno.
Entrar no cinema com preconceito é muito fácil, mas isso seria perda de tempo. O melhor a fazer é relaxar e tentar descobrir mais desse Brasil que parece distante. Como documentário, algumas opções são questionáveis. Uma delas é a presença da voz da diretora durante alguns depoimentos. A ausência de intertítulos para identificar os entrevistados também não ajuda (se você não cresceu ouvindo Dom e Ravel, já era!). E também a opção por tornar o filme essêncialista. Um playboyzinho como eu sentiu falta de cidade.
Vou Rifar Meu Coração é um filme divertido que faz você aprender sem se dar conta disso. Mais importante de tudo é que finalmente um filme se dedicou a por em foco esse gênero musical e essa faceta do país. Ele tenta ser um “Vinicius” para todos aqueles que não são o Vinicius. E consegue tirar do anonimato todos aqueles que vivem suas vidas pacatas.
