Memórias de Xangai (China 2010) é um encontro entre o presente e o passado. O documentário dirigido por Jia Zhang-Ke usa linguagem tradicional, mas com maestria. Com depoimentos sobre a vida particular de vários moradores de Xangai, podemos entender melhor sobre a história da China como um todo.
O documentário conta a história de 18 moradores de Xangai. Eles falam sobre seus passados, geralmente dramáticos, graças às guerras e a vitória dos comunistas em 1949. Muitos se exilaram em Hong Kong ou Taiwan, e outros foram obrigados a submeter-se ao regime.
Os entrevistados parecem ter sido muito bem pesquisados, pois cada lembrança aguça a curiosidade do espectador, e todos os depoimentos são interessantes. Os Xangaienses se emocionam ao darem seus depoimentos, que são bastante sentimentais. Destaque para a senhora que não conheceu o pai, sem dúvida um dos momentos mais emocionantes do filme.
Apesar do título, em vários momentos Jia Zhang vai para Hong Kong e Taiwan cobrir as lembranças dos Xangaienses. Além disso, o filme explora personagens do cinema chinês, como diretores e atrizes que estão com idade avançada, mostrando a importância da indústria cinematográfica como parte da história do país. Várias cenas de filmes antigos são expostas, deixando ao espectador a vontade de assisti-los por inteiro.
Tecnicamente o filme é excepcional, com destaque para a fotografia, como de praxe no cinema chinês ultimamente. As paisagens são bem exploradas e os enquadramentos são de extremo perfeccionismo. Além disso, os big-close-ups e planos detalhes também são muito utilizados. Esteticamente o filme é perfeito.
Memórias de Xangai é para todos, seja aqueles que querem conhecer um pouco da história da China, ou aqueles que gostam de um filme graças às técnicas empregadas. Perfeccionista em todos os sentidos, seu único defeito é aguçar demais a curiosidade do espectador, dando sempre vontade de querer saber mais.
O documentário conta a história de 18 moradores de Xangai. Eles falam sobre seus passados, geralmente dramáticos, graças às guerras e a vitória dos comunistas em 1949. Muitos se exilaram em Hong Kong ou Taiwan, e outros foram obrigados a submeter-se ao regime.
Os entrevistados parecem ter sido muito bem pesquisados, pois cada lembrança aguça a curiosidade do espectador, e todos os depoimentos são interessantes. Os Xangaienses se emocionam ao darem seus depoimentos, que são bastante sentimentais. Destaque para a senhora que não conheceu o pai, sem dúvida um dos momentos mais emocionantes do filme.
Apesar do título, em vários momentos Jia Zhang vai para Hong Kong e Taiwan cobrir as lembranças dos Xangaienses. Além disso, o filme explora personagens do cinema chinês, como diretores e atrizes que estão com idade avançada, mostrando a importância da indústria cinematográfica como parte da história do país. Várias cenas de filmes antigos são expostas, deixando ao espectador a vontade de assisti-los por inteiro.
Tecnicamente o filme é excepcional, com destaque para a fotografia, como de praxe no cinema chinês ultimamente. As paisagens são bem exploradas e os enquadramentos são de extremo perfeccionismo. Além disso, os big-close-ups e planos detalhes também são muito utilizados. Esteticamente o filme é perfeito.
Memórias de Xangai é para todos, seja aqueles que querem conhecer um pouco da história da China, ou aqueles que gostam de um filme graças às técnicas empregadas. Perfeccionista em todos os sentidos, seu único defeito é aguçar demais a curiosidade do espectador, dando sempre vontade de querer saber mais.
