Fragmentos de um Diário (Portugal/Japão 2010) é uma tentativa de documentário explorando o talento dos maiores diretores e fotógrafos do mundo. Infelizmente, ele é bom para aqueles que querem roncar no cinema.
O conceito do filme é ser uma espécie de diário de viagem. Vários diretores e fotógrafos Japoneses respeitados no mundo se encontram. Eles propõem uma reflexão sobre a natureza da criação de imagens e da narração de histórias, além do próprio processo diário.
O diretor Marco Martins pretendia alcançar o sucesso com baixo orçamento. Infelizmente falhou. Com cenas aleatórias passando na tela, e frases que não fazem sentido, o título "Fragmentos" cai perfeitamente na narrativa.
Com o avançar da tecnologia, é comum ouvirmos: “Qualquer um pode fazer um bom filme, basta ter uma boa idéia”. E é nesta filosofia que Fragmentos de um Diário trabalha. As imagens parecem de câmeras digitais, geralmente tremidas por não contarem com o auxilio de um tripé. Depois, aplicaram o efeito “preto e branco” na pós produção para criar um clima sombrio. A idéia inicialmente parece interessante, mas é mal executada. A trilha sonora aparece em poucos momentos, e por ser tão calma e bonita, pode ajudar você a dormir no cinema.
Não percam seu tempo e dinheiro assistindo a este filme. É uma pena ele ser mal executado, pois poderia ser uma oportunidade de conhecer os melhores fotógrafos e diretores do oriente.
