
O Festival do Rio tem a premissa de trazer filmes de todos os cantos do mundo. Em sua maioria, filmes cult, diferentes dos enlatados americanos e dos filmes que acabam saindo no circuito de salas de cinema. Mas tudo deve ter um limite, porque nem todo filme foi feito para ser exibido para o público – alguns são feitos para inflar o ego do diretor, com histórias além da compreensão de qualquer outro ser humano, que não o roteirista.
A Invenção da Carne (“La Invención de la Carne”, Argentina, 2009), do diretor e roteirista Santiago Loza, é um desses filmes. O roteiro conta a história de um homem – sem nome – que vai viajar – sem qualquer motivo aparente – que chama uma mulher desconhecida – e também sem nome – para acompanhá-lo, porque ele precisa de companhia e cuidados. Ah, e desde a primeira cena, há uma exposição de órgãos sexuais femininos e masculinos absurda. Alguém poderia até dizer que é apelativo, mas as cenas de nudez não tem nada de erótico.
Muito lento, o filme de 80min tem, pasmem, por volta de 120 falas (um filme normal pode chegar a 1000), das quais 80% resumem-se a “certo”, “obrigado”, “tudo bem”, “sim” e outros 5% são sermões religiosos. Podem perceber a partir disso o quão eloquente a narrativa é.
Para dar o toque final ao filme, além de quase não ter fala e com uma péssima mixagem de som, a trilha sonora é praticamente inexistente, o que é triste pois nos raros momentos em que aparece é até muito bonita.
Enfim, não percam seu dinheiro, paciência ou horas de vida. Não vale a pena. Para aqueles que são fãs de Friends, aqui vai uma comparação: lembram daquele episódio em que o Joey dá a todos ingressos para uma peça que começa com “Capítulo 1: Minha Menstruação”? Pois é, no mesmo nível de tédio.
A Invenção da Carne (“La Invención de la Carne”, Argentina, 2009), do diretor e roteirista Santiago Loza, é um desses filmes. O roteiro conta a história de um homem – sem nome – que vai viajar – sem qualquer motivo aparente – que chama uma mulher desconhecida – e também sem nome – para acompanhá-lo, porque ele precisa de companhia e cuidados. Ah, e desde a primeira cena, há uma exposição de órgãos sexuais femininos e masculinos absurda. Alguém poderia até dizer que é apelativo, mas as cenas de nudez não tem nada de erótico.
Muito lento, o filme de 80min tem, pasmem, por volta de 120 falas (um filme normal pode chegar a 1000), das quais 80% resumem-se a “certo”, “obrigado”, “tudo bem”, “sim” e outros 5% são sermões religiosos. Podem perceber a partir disso o quão eloquente a narrativa é.
