
Todo festival de cinema tem aquele filme tão ruim que ninguém consegue explicar por quê foi selecionado. No Festival do Rio deste ano, é A Casa Elétrica (Brasil/Argentina, 2011) que traz essa dúvida. Apesar de ter uma premissa interessante e curiosa, não há sequer um elemento na trama que a sustente durante seus longos 114 minutos.
O filme conta (ou tenta contar) a história do primeiro tango registrado na história que, acreditem, foi gravado no Brasil. Baseado na história real do italiano Savério Leonetti, dono da primeira fábrica de gramofones e gravadora do país, foi um ícone no desenvolvimento da cultura musical popular na América do Sul. O ponto de partida é uma discussão entre alguns idosos amantes do tango no famoso Café Tortoni, em Buenos Aires.
Como eu já disse, a ideia é excelente e poderia ter rendido um belíssimo filme, não fosse a quantidade imensa de problema que fazia todos os espectadores (que resistiram ao impulso de ir emobra) se revirarem nas poltronas do cinema. Várias pessoas usavam o celular sem reclamações dos demais e um casal de idosos trocava beijos calorosos ao invés de prestar atenção no filme. E por quê? Fácil de responder!
Vamos começar pelo terrível roteiro que não consegue prender a atenção de ninguém por mais de 3 minutos. Eu sei que as grandes teorias sobre roteiros e estruturas narrativas pregam que uma história de amor enriquece a trama, mas não é sair jogando qualquer romancezinho de novela mexicana no seu filme pobre que vai fazer ele ficar bom! Daí vamos ao atores… Que pareciam estar sofrendo tanto quanto eu com o filme. Não sei nem se devo dizer que a tentativa de atuação deles fracassou, porque parece que alguns sequer tentaram.
Depois de "comentar" as péssimas atuações, eu poderia passar para as inúmeras falhas da direção, pra cenografia barata, pros figurinos esquisitos, pra trilha sonora irritante… Mas esse texto já está grande demais pra um filme que não vale sequer o esforço de pensar em uma nota.
O filme conta (ou tenta contar) a história do primeiro tango registrado na história que, acreditem, foi gravado no Brasil. Baseado na história real do italiano Savério Leonetti, dono da primeira fábrica de gramofones e gravadora do país, foi um ícone no desenvolvimento da cultura musical popular na América do Sul. O ponto de partida é uma discussão entre alguns idosos amantes do tango no famoso Café Tortoni, em Buenos Aires.
Como eu já disse, a ideia é excelente e poderia ter rendido um belíssimo filme, não fosse a quantidade imensa de problema que fazia todos os espectadores (que resistiram ao impulso de ir emobra) se revirarem nas poltronas do cinema. Várias pessoas usavam o celular sem reclamações dos demais e um casal de idosos trocava beijos calorosos ao invés de prestar atenção no filme. E por quê? Fácil de responder!
Vamos começar pelo terrível roteiro que não consegue prender a atenção de ninguém por mais de 3 minutos. Eu sei que as grandes teorias sobre roteiros e estruturas narrativas pregam que uma história de amor enriquece a trama, mas não é sair jogando qualquer romancezinho de novela mexicana no seu filme pobre que vai fazer ele ficar bom! Daí vamos ao atores… Que pareciam estar sofrendo tanto quanto eu com o filme. Não sei nem se devo dizer que a tentativa de atuação deles fracassou, porque parece que alguns sequer tentaram.
Depois de "comentar" as péssimas atuações, eu poderia passar para as inúmeras falhas da direção, pra cenografia barata, pros figurinos esquisitos, pra trilha sonora irritante… Mas esse texto já está grande demais pra um filme que não vale sequer o esforço de pensar em uma nota.