Mais conhecido que o lugar onde certo apóstolo traidor perdeu as botas, talvez seja o endereço do cativeiro para onde foi levado um peixinho palhaço com deficiência na nadadeira direita. O doutor P. Sherman só queria um presente para sua graciosa sobrinha Darla, reencarnação da Felícia. Ele pensou que estivesse sendo um cara legal. Mas agora o pai do peixinho está nadando em alto mar, acompanhado por uma amiga poliglota. Os dois estão Prooooocuraaando Neeeeemo 3D ("Finding Nemo", Estados Unidos, 2003), onde é que ele táaaa?
O Scar matou o pai do Simba, a Bela se apaixonou por uma Fera arrogante, e agora é a vez do Nemo voltar para os cinemas em 3D. O mesmo filme genial, com a mesma história fantástica e os mesmos personagens encantadores, só que longe do conforto da sua casa. Pode parecer desestimulante, mas se você sofre da Síndrome Teletubbies como eu, não tem como resistir: você vai querer ver a Dory comemorando que ninguém virou jantar de novo, e de novo, independente de quão rodado esteja o DVD que você tem em casa.
Se não quiser dar satisfações a ninguém, você pode levar sua irmãzinha ou priminho e usar como desculpa. Afinal, as crianças precisam aprender os valores certos desde cedo, e Procurando Nemo é um daqueles filmes de final auspicioso, com pegada infantil mas que não subestima as crianças e uma história estupenda. Diga isso, e você ainda vai se passar por inteligente. E eu tenho uma dica pra você: brincar de filmokê (vamos ver se você lembra das frases mais marcantes do filme). Ah! E lembre-se: peixes são amigos, e não comida.
