
Mesclando animações engraçadinhas com um alegre show freak, o Guia Britânico para Exibicionistas ("The British Guide to Showing off", Reino Unido, 2011) consegue acertar no estilo e edição, mas peca pela abordagem do tema.
Logo no início, uma pasta de fotos e filmagens é despejada pela tela. Com velocidade, dinamismo e cor, entramos em um ritmo acelerado de apresentações e recordações. Conhecemos personagens e pescamos alguns vultos documentais curiosos. Todo esse caleidoscópio introduz a história do Alternative Miss Word Show. Contamos com a ajuda do próprio criador do evento, o artista britânico Andrew Logan, para saber do que se trata. Partindo daí, o filme nos leva por uma viagem alternada entre duas linhas temporais: uma segue o histórico de quarenta anos entre todas as edições do bizarro show de beleza e personalidade (inspirado em um concurso de cães) e a outra acompanha a tentativa de Andrew para produzir mais uma edição (décima segunda) do espetáculo londrino, em 2009.
Trata-se de um concurso democrático e muito brincado, onde homens e mulheres concorrem em páreo, independente de posição social ou opção sexual. Todos se fantasiam do jeito mais bizarro possível (ou simplesmente ficam nus) e se apresentam nas diversas modalidades do concurso de miss tradicional (roupa de banho, de gala...). Claro que o programa não é dos mais compreendidos, abrindo espaço para um grupo de quase submundanos. Mas, de cabeça aberta e sem moralismo algum, todos os participantes acabam se divertindo muito.
Essa maluquice consegue tirar alguns risos do espectador, sobretudo ao evidenciar “modelitos que chocaram” em cada edição do evento. Além disso, a qualidade profissional na técnica do filme agrada bastante. Porém, não é um dos assuntos mais simples de se lidar e assusta boa parte do público. Também pesa contra a ideia seu caráter pessoal elevado, que é ressaltado por diversos momentos. É como se o documentário fosse produzido para rememorar com os que fizeram parte da história relatada. As explicações e estudo do assunto perdem muito espaço para uma recordação saudosa, o que não retira, por completo, o forte poder histórico e cultural da proposta.
Logo no início, uma pasta de fotos e filmagens é despejada pela tela. Com velocidade, dinamismo e cor, entramos em um ritmo acelerado de apresentações e recordações. Conhecemos personagens e pescamos alguns vultos documentais curiosos. Todo esse caleidoscópio introduz a história do Alternative Miss Word Show. Contamos com a ajuda do próprio criador do evento, o artista britânico Andrew Logan, para saber do que se trata. Partindo daí, o filme nos leva por uma viagem alternada entre duas linhas temporais: uma segue o histórico de quarenta anos entre todas as edições do bizarro show de beleza e personalidade (inspirado em um concurso de cães) e a outra acompanha a tentativa de Andrew para produzir mais uma edição (décima segunda) do espetáculo londrino, em 2009.
Trata-se de um concurso democrático e muito brincado, onde homens e mulheres concorrem em páreo, independente de posição social ou opção sexual. Todos se fantasiam do jeito mais bizarro possível (ou simplesmente ficam nus) e se apresentam nas diversas modalidades do concurso de miss tradicional (roupa de banho, de gala...). Claro que o programa não é dos mais compreendidos, abrindo espaço para um grupo de quase submundanos. Mas, de cabeça aberta e sem moralismo algum, todos os participantes acabam se divertindo muito.
Essa maluquice consegue tirar alguns risos do espectador, sobretudo ao evidenciar “modelitos que chocaram” em cada edição do evento. Além disso, a qualidade profissional na técnica do filme agrada bastante. Porém, não é um dos assuntos mais simples de se lidar e assusta boa parte do público. Também pesa contra a ideia seu caráter pessoal elevado, que é ressaltado por diversos momentos. É como se o documentário fosse produzido para rememorar com os que fizeram parte da história relatada. As explicações e estudo do assunto perdem muito espaço para uma recordação saudosa, o que não retira, por completo, o forte poder histórico e cultural da proposta.
