Liam Neeson já foi muita coisa no cinema. E muita coisa INCRÍVEL, diferente do Nicholas Cage, de alguns atores por aí. Ele já fez uma lista que salvou muitos judeus do Nazismo, já foi um super jedi, já foi um cruzado, emprestou sua voz pra um leão em Nárnia, já foi mestre do Batman (fato pelo qual seremos eternamente gratos). O cara ainda emprestou sua voz pra um jogo que marcou minha infância (mentira, eu jogo até hoje). Ele ainda foi Zeus, sambando na cara do Olimpo. Por essas e outras, quando ele interpretou um pai de família não foi lá essas coisas, mesmo que o papel tenha rendido um meme da internet com o qual eu até já fui ameaçado. É nesse papel de pai de família que ele volta em Busca Implacável 2 (Taken 2, EUA, 2012). Sabe o que mais? Ele devia ter parado no Batman...
Apesar de ser bem clichê, o primeiro Busca Implacável conseguiu ser bom. O novo filme repete o clichê, mas só isso. Na trama, a família de todos aqueles caras que ele matou no primeiro filme voltam pra se vingar (e você achando que eles eram só figurantes). O problema? Dessa vez ele estava viajando com a ex/nova/recém-mulher e a filha. Quando ele e a mulher são sequestrados por essa galera cheia de ódio no coração, ele faz uma ligação para a filha ao melhor estilo Morfeu/Neo, e a jovem parte como uma super espiã pela cidade para salvar seus pais.
Eu tenho uma teoria. Acho que existem pessoas em Hollywood que cansaram de desenvolver personagens. Só isso pode explicar como ABSOLUTAMENTE DO NADA uma jovem normal e comum como a gente (vocês leem o que eu escrevo, talvez não sejam tão normais) vira uma super espiã da noite pro dia. Ela foge por telhados, dá cavalos de pau, participa de perseguições de carro pela cidade. Tudo bem que a gente funciona de um jeito misterioso sob o efeito da adrenalina, mas bitch please, vamos maneirar nisso aí. No próximo filme ela vai virar o pai? Só falta isso.
Ah, é. O filme acaba bem aberto, é bem provável que venha um terceiro filme por aí. Não é a primeira trilogia que Liam Neeson faz, mas com certeza será bem pior que aquela outrazinha lá, uma tal de Star Wars. O filme serve no máximo pra uma tarde de domingo, ou pra tirar aquelas Sessões da Tarde da grade da Globo, até porque, CHEGA de jovens loirinhos em uma Lagoa Azul, isso não é um livro do Nicholas Sparks. CHEGA de cachorros jogando basquete, futebol, tênis, golf. Vai, Liam! Salve minhas tardes de domingo.
Apesar de ser bem clichê, o primeiro Busca Implacável conseguiu ser bom. O novo filme repete o clichê, mas só isso. Na trama, a família de todos aqueles caras que ele matou no primeiro filme voltam pra se vingar (e você achando que eles eram só figurantes). O problema? Dessa vez ele estava viajando com a ex/nova/recém-mulher e a filha. Quando ele e a mulher são sequestrados por essa galera cheia de ódio no coração, ele faz uma ligação para a filha ao melhor estilo Morfeu/Neo, e a jovem parte como uma super espiã pela cidade para salvar seus pais.
