Baseado em relatos reais depositados por uma adolescente confusa em um blog, Young and Wild: As Aventuras de uma Ninfomaníaca ("Joven y Alocada", Chile, 2011) parte de uma história rica e extremamente curiosa. Infelizmente, a baixa qualidade técnica, apostas falhas e falta de ambição da diretora Marialy Rivas comprometeram por completo o filme.
A jovem Daniela, de 17 anos, sofre por ser extremamente encantada pelos prazeres da carne. Com pais evangélicos muitíssimo rigorosos, a menina luta para encontrar oportunidades de aliviar seu constante tesão. Reprimida e com poucas chances de desabafar, a protagonista utiliza um blog com válvula de escape. Lá ela compartilha todos os seus problemas, desejos e curiosidades com outros internautas.
A história poderia ser muito produtiva se focasse nos dilemas psicológicos de Daniela. A diretora e os quatro roteiristas preferiram um lado mais polêmico. Ou seria melhor dizer... Mais difamatório? Fato é que durante quase uma hora de filme a única preocupação é criar um terror desmedido sobre os evangélicos e fazer chacota. Chega a parecer que tudo é uma desculpa para atacar a religião. Depois de um tempo, uma ou outra piadinha anticatólica também aparece. Só depois de termos certeza que o filme se resume a isso, o roteiro sugere um contexto mais interessante e menos ofensivo.
A atriz Alícia Rodrígez dá um tom gravemente apático à personagem principal, que também narra o filme toscamente. Por sorte, algumas vezes a obra consegue nos fazer rir. A produção é muito modesta, mas funcional. Os efeitos que mesclam o blog com os rostos dos personagens são bem fracos, assim como o utilizado para a divisão de capítulos. Há também a procura por um tom artístico às câmeras, mas a tentativa acaba forçada e sem função. O desfoco é utilizado incessantemente como ferramenta de destaque, chegando a ser irritante. Uma fotografia básica, músicas e mixagem fracas, além da utilização de filtros bregas o tempo todo completam o trabalho. Se você pretende ver o filme atrás de cenas eróticas... Sim! Elas estão lá! Não são nada estimulantes, mas criam uma das melhores dinâmicas de todo o projeto.
A jovem Daniela, de 17 anos, sofre por ser extremamente encantada pelos prazeres da carne. Com pais evangélicos muitíssimo rigorosos, a menina luta para encontrar oportunidades de aliviar seu constante tesão. Reprimida e com poucas chances de desabafar, a protagonista utiliza um blog com válvula de escape. Lá ela compartilha todos os seus problemas, desejos e curiosidades com outros internautas.
A história poderia ser muito produtiva se focasse nos dilemas psicológicos de Daniela. A diretora e os quatro roteiristas preferiram um lado mais polêmico. Ou seria melhor dizer... Mais difamatório? Fato é que durante quase uma hora de filme a única preocupação é criar um terror desmedido sobre os evangélicos e fazer chacota. Chega a parecer que tudo é uma desculpa para atacar a religião. Depois de um tempo, uma ou outra piadinha anticatólica também aparece. Só depois de termos certeza que o filme se resume a isso, o roteiro sugere um contexto mais interessante e menos ofensivo.
A atriz Alícia Rodrígez dá um tom gravemente apático à personagem principal, que também narra o filme toscamente. Por sorte, algumas vezes a obra consegue nos fazer rir. A produção é muito modesta, mas funcional. Os efeitos que mesclam o blog com os rostos dos personagens são bem fracos, assim como o utilizado para a divisão de capítulos. Há também a procura por um tom artístico às câmeras, mas a tentativa acaba forçada e sem função. O desfoco é utilizado incessantemente como ferramenta de destaque, chegando a ser irritante. Uma fotografia básica, músicas e mixagem fracas, além da utilização de filtros bregas o tempo todo completam o trabalho. Se você pretende ver o filme atrás de cenas eróticas... Sim! Elas estão lá! Não são nada estimulantes, mas criam uma das melhores dinâmicas de todo o projeto.
