
Símbolo tanto do American Dream quanto do colapso da economia norte-americana nos últimos anos, a cidade de Detroit é personagem principal do documentário Detropia (EUA, 2012). Dirigido por Heidi Ewing e Rachel Grayd, o filme conta a história da decadência da cidade sob a visão dos seus moradores, apaixonados que se recusam a deixar o lar.
O documentário fala de Detroit, mas bem que podia estar falando do mundo inteiro. É a mesma situação em tantas partes do mundo... E talvez por isso o filme mexa tanto com o espectador. A decadência física, mas também de dignidade, que afeta cidades e seres humanos. Um mundo sem saúde, moradia e, principalmente, empregos, é um mundo que "morre" lentamente.
A crítica política e social do filme é muito bem construída. Sem forçar, a direção da dupla Ewing e Grayd tem um bom ritmo, que segura a atenção do espectador até o fim. A belíssima fotografia também chama atenção. Apesar de ser um assunto triste, o filme abusa das cores fortes, dando um ar poético à maioria das cenas.
O documentário, portanto, não só "passa o tempo". Ele leva o espectador a um tipo de reflexão que pouco se vê por aí. E, quem sabe, você passe a entender um pouco mais sobre o mundo depois dele. Se isso acontecer, Detropia terá alcançado seu objetivo.
O documentário fala de Detroit, mas bem que podia estar falando do mundo inteiro. É a mesma situação em tantas partes do mundo... E talvez por isso o filme mexa tanto com o espectador. A decadência física, mas também de dignidade, que afeta cidades e seres humanos. Um mundo sem saúde, moradia e, principalmente, empregos, é um mundo que "morre" lentamente.
A crítica política e social do filme é muito bem construída. Sem forçar, a direção da dupla Ewing e Grayd tem um bom ritmo, que segura a atenção do espectador até o fim. A belíssima fotografia também chama atenção. Apesar de ser um assunto triste, o filme abusa das cores fortes, dando um ar poético à maioria das cenas.
O documentário, portanto, não só "passa o tempo". Ele leva o espectador a um tipo de reflexão que pouco se vê por aí. E, quem sabe, você passe a entender um pouco mais sobre o mundo depois dele. Se isso acontecer, Detropia terá alcançado seu objetivo.
