
A Estreia de Uma Repórter (Words of Witness, EUA/Egito, 2012) é um documentário interpretado que segue o ritmo moderno do estilo cinematográfico. Com uma produção de peso, o filme da diretora Mai Iskander se apoia na história da jovem jornalista Heba Afif, 22 anos, utilizando-a como personagem para ilustrar a rica página política recente do Egito.
Após trinta anos da ditadura de Mubarak, a Primavera Árabe floresceu no páis. O presidente renunciou e os militares tomaram o poder no que deveria ser uma ação temporária. O Egito entrou, então, em um processo de reaprendizagem da democracia. Chegou a hora de se sentir livre para falar e descobrir como aceitar a divergência de opiniões sem violência. Pode parecer simples, mas a transição foi e está sendo dura. Nesse íterim, temos a jovem Heba, que conseguiu um emprego no jornal independente Al-Masry Al-Youm pouco tempo antes da queda do ditador.
O Filme foca da mudança de pensamento do povo e não em formas de opreção ou revolução. Nesse sentido, o documentário é muito leve. Acompanhamos os desafios de um jornalismo de risco, emoção e entrega ao lado da nossa protagonista. Ela vai às ruas ouvir as opiniões do povo, as dificuldades e dúvidas. Acompanhamos suas matérias por mais de um ano após a queda de Mubarak, período em que o povo sofreu para entender a importância de votar e aprender um pouco sobre seu novo poder de escolha. Além de correr pelas ruas egípcias, entramos na redação em que Heba trabalha e passamos alguns momentos interessantes na sala de estar de sua casa.
A câmera documental é quase sempre ignorada, o que deixa o longa com mais cara de ficção. A quantidade e exatidão dos enquadramentos, além da preocupação estética, também comprometem a ideia jornalística do projeto, que parece ter cenas provocadas por um roteiro estudado. O narrador surge em ocasiões raras e na qualidade de personagem. O relato em moldes dinâmicos e cortes rápidos completam um estilo arriscado, mas bastante atual de documentar.
Após mais de um ano e meio, o Egito segue sob comando político militar, mas após muitas dificuldades e medos, o povo conseguiu eleger um presidente.
Após trinta anos da ditadura de Mubarak, a Primavera Árabe floresceu no páis. O presidente renunciou e os militares tomaram o poder no que deveria ser uma ação temporária. O Egito entrou, então, em um processo de reaprendizagem da democracia. Chegou a hora de se sentir livre para falar e descobrir como aceitar a divergência de opiniões sem violência. Pode parecer simples, mas a transição foi e está sendo dura. Nesse íterim, temos a jovem Heba, que conseguiu um emprego no jornal independente Al-Masry Al-Youm pouco tempo antes da queda do ditador.
O Filme foca da mudança de pensamento do povo e não em formas de opreção ou revolução. Nesse sentido, o documentário é muito leve. Acompanhamos os desafios de um jornalismo de risco, emoção e entrega ao lado da nossa protagonista. Ela vai às ruas ouvir as opiniões do povo, as dificuldades e dúvidas. Acompanhamos suas matérias por mais de um ano após a queda de Mubarak, período em que o povo sofreu para entender a importância de votar e aprender um pouco sobre seu novo poder de escolha. Além de correr pelas ruas egípcias, entramos na redação em que Heba trabalha e passamos alguns momentos interessantes na sala de estar de sua casa.
A câmera documental é quase sempre ignorada, o que deixa o longa com mais cara de ficção. A quantidade e exatidão dos enquadramentos, além da preocupação estética, também comprometem a ideia jornalística do projeto, que parece ter cenas provocadas por um roteiro estudado. O narrador surge em ocasiões raras e na qualidade de personagem. O relato em moldes dinâmicos e cortes rápidos completam um estilo arriscado, mas bastante atual de documentar.
Após mais de um ano e meio, o Egito segue sob comando político militar, mas após muitas dificuldades e medos, o povo conseguiu eleger um presidente.
