A belíssima e charmosa Angelina Jolie fez seu début na direção com um filme denso de temática difícil e profunda. Mesmo sendo seu primeiro trabalho no comando de um filme, demonstrou que aprendeu tudo o que podia com os vários diretores que já a haviam dirigido e que sabia muito bem o que estava fazendo, especialmente quando levou pra casa o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Agora em exibição do Festival do Rio, finalmente temos a chance de conferir o belíssimo In The Land of Blood and Honey (EUA, 2011), uma história intensa - escrita, dirigida e produzida pela musa - que une o amor e a guerra de um modo que poucos conseguiram.
Uma mulher bósnia e muçulmana, Ajla, tem um encontro com um soldado sérvio, Danijel. Parece ser o começo de um belo romance, porém naquela noite são lançados os primeiros ataques da pior guerra civil dos tempos modernos, um conflito étnico que mataria milhares de inocentes. Acontece que Danijel não é um soldado comum, mas sim o comandante de uma importante divisão do exército e filho do general que deu o maior suporte à guerra.
Meses depois, numa batida do exército sérvio no conjunto habitacional onde moravam várias famílias muçulmanas, Ajla e outras mulheres jovens são aprisionadas e levadas para servirem aos soldados. O grupo dela é levado justamente ao quartel onde se agrupa o batalhão de Danijel, e ela se torna sua protegida apesar de todos os incômodos que isso causa entre os outros soldados.
Para um primeiro filme, o trabalho de Jolie é impressionante, mesmo em se considerando toda sua experiência como atriz e a imensa capacidade de articulação e influência no mundo do entretenimento. É claro que o filme tem seus problemas, mas qual não tem? O importante é que tanto os aspectos técnicos quanto os artísticos funcionam muito bem e numa bela harmonia com o roteiro, que por sua vez conta uma história pronfunda com uma narrativa muito bem estruturada. Mas não se esqueçam que In The Land of Blood and Honey é, acima de tudo, um filme de guerra e, por isso, pode "embrulhar" os estômagos mais sensíveis.
Uma mulher bósnia e muçulmana, Ajla, tem um encontro com um soldado sérvio, Danijel. Parece ser o começo de um belo romance, porém naquela noite são lançados os primeiros ataques da pior guerra civil dos tempos modernos, um conflito étnico que mataria milhares de inocentes. Acontece que Danijel não é um soldado comum, mas sim o comandante de uma importante divisão do exército e filho do general que deu o maior suporte à guerra.
Meses depois, numa batida do exército sérvio no conjunto habitacional onde moravam várias famílias muçulmanas, Ajla e outras mulheres jovens são aprisionadas e levadas para servirem aos soldados. O grupo dela é levado justamente ao quartel onde se agrupa o batalhão de Danijel, e ela se torna sua protegida apesar de todos os incômodos que isso causa entre os outros soldados.
Para um primeiro filme, o trabalho de Jolie é impressionante, mesmo em se considerando toda sua experiência como atriz e a imensa capacidade de articulação e influência no mundo do entretenimento. É claro que o filme tem seus problemas, mas qual não tem? O importante é que tanto os aspectos técnicos quanto os artísticos funcionam muito bem e numa bela harmonia com o roteiro, que por sua vez conta uma história pronfunda com uma narrativa muito bem estruturada. Mas não se esqueçam que In The Land of Blood and Honey é, acima de tudo, um filme de guerra e, por isso, pode "embrulhar" os estômagos mais sensíveis.
